O País estava em estado de choque. Vários ministros haviam já se demitido e o Governo estava por um fio. Invariávelmente as sessões da Assembleia da República acabavam com cadeiras a voar e insultos trocados entre todas as bancadas. O Presidente da República apelava à calma mas ninguém lhe ligava nenhuma. Na rua a polícia de intervenção tentava aplacar sem êxito as inúmeras revoltas que iam acontecendo por todo o país. A nação estava a saque, o cenário nas ruas era dantesco; com carros virados, lojas a arder e o lixo que já não era removido havia vários dias. A população recolhida nas suas casas não conseguia afastar o sentimento de medo e impotência. Quando perguntámos a Zeferino o porquê desta crise, este respondeu-nos que não sabia muito bem, mas que tudo tinha começado com um árbitro qualquer num qualquer jogo de qualquer coisa.
4 comentários:
24 de março de 2009 às 20:00
Fez-me lembrar as sessões na assembleia do parlamento madeirense... Em dias calmos...
24 de março de 2009 às 20:17
Ehehehe, é verdade, não me tinha lembrado disso.
25 de março de 2009 às 18:00
Huummmm, eu acho que a haver uma vai começar assim vai, uma pequena gotinha de água vai, mais tarde ou mais cedo e a continuar assim, vazer transbordar o copo, sem dúvida.
beijos
25 de março de 2009 às 18:59
A revolta dos apitos dourados.
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