Em jovem, o professor de filosofia havia-lhe dito que, naquela idade o seu cérebro era como uma esponja e que por isso tinha que absorver tudo e aproveitar o dia. Absorveu, absorveu, absorveu, aproveitou o dia e a noite também e só se lembrou do professor outra vez quando lhe foi diagnosticado um cancro no fígado.
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