O sr. Bandido entrou encapuzado pelo banco adentro e dirigiu-se calmamente a uma das caixas. Apontou o dedo indicador à empregada e com uma voz rouca e compassada «Queria fazer um levantamento se faz favor, passe a mensagem». Carregado com o produto de todas as caixas e do cofre, acendeu um cigarro e dirigiu-se para a saída. Os dois polícias armados que estavam à porta do Banco solícitos abriram-lhe passagem e com um sorriso amável«volte sempre senhor!». Não tardou a aparecer a Judiciária que tomou conta da ocorrência. Recolheram as impressões digitais do costume e chatearam toda a gente. Uma semana depois, o sr. Bandido foi presente a um Juíz. O Juíz, olhou para o processo e depois para o sr. Bandido, e, por fim pronunciou«sr.Bandido, já é a segunda vez que tenho o prazer de o encontrar nestas circunstâncias, o senhor é um malandro, não devia fazer estas coisas aos seus concidadãos. Vá-se lá embora mas não se esqueça que se o apanho aqui outra vez, sou bem capaz de lhe puxar as orelhas». O sr. Bandido agradeceu encarecidamente ao Juíz, cumprimentou os dois guardas prisionais com uma palmadinha nas costas e saiu porta fora. Lá fora pediu educadamente o carro emprestado a uma senhora e foi passear para o shopping. Noutra parte da cidade, num universo quase paralelo, um sem-abrigo mal educado roubou descaradamente um paposseco pelo que foi imediatamente linchado.
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