Um poema senhor,
pede o homem no lugar da esmola;
Um poema apenas, um verso só: livre como se fosse ruivo.
Das dores ninguém me cura e da morte ninguém me salva:
Um frase simples, um verbo...todas as palavras contam na vida, todas!
As demais magoam as costelas, por isso há que contá-las...como os tostões.
Há que contá-las e rimá-las e confundi-las e acasalá-las, como se de amorzinhos se tratassem.
Mas nada que rime com cordões...Nada!
Há o perigo de induzir nas falanges mal intencionados, ruins, escabrosas, morgadas, adjectivas, veja só:
ligações metamórficas dessa bolsa testicular, proverbial e rugosa, conhecida por:
- Escroto!
7 comentários:
5 de janeiro de 2012 às 19:54
Ah... a poesia...
PS: palavra de verificação: "flate" :D
5 de janeiro de 2012 às 20:05
...É um colírio para a alma.
também me divirto bastante com as palavras que me calham.
5 de janeiro de 2012 às 21:19
Isto é de fazer inveja ao nosso Manuel Maria Barbosa Du Bocage.
Boa poesia burlesca!
;)
5 de janeiro de 2012 às 21:22
Ahah, era bom, era
5 de janeiro de 2012 às 21:52
A palavra final foi DEMAIS!
P.S.: aind não tive um tempinho para te ler.
:)
5 de janeiro de 2012 às 22:30
tás à vontade.
7 de janeiro de 2012 às 01:28
pavões... rima e não ofende!
(gostei muito, muito)
Enviar um comentário