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Dedos que Procuram Aliviar Um Tal de Prurido Sub-Abdominal

| sábado, 31 de dezembro de 2011 | |














Um poema senhor,
pede o homem no lugar da esmola;
Um poema apenas, um verso só: livre como se fosse ruivo.
Das dores ninguém me cura e da morte ninguém me salva:

Um frase simples, um verbo...todas as palavras contam na vida, todas!
As demais magoam as costelas, por isso há que contá-las...como os tostões.

Há que contá-las e rimá-las e confundi-las e acasalá-las, como se de amorzinhos se tratassem.
Mas nada que rime com cordões...Nada!
Há o perigo de  induzir nas falanges mal intencionados, ruins, escabrosas, morgadas, adjectivas, veja só:
ligações metamórficas dessa bolsa testicular, proverbial e rugosa, conhecida por: 
- Escroto!


7 comentários:

Catsone Says:
5 de janeiro de 2012 às 19:54

Ah... a poesia...


PS: palavra de verificação: "flate" :D

El Matador Says:
5 de janeiro de 2012 às 20:05

...É um colírio para a alma.


também me divirto bastante com as palavras que me calham.

mz Says:
5 de janeiro de 2012 às 21:19

Isto é de fazer inveja ao nosso Manuel Maria Barbosa Du Bocage.
Boa poesia burlesca!

;)

El Matador Says:
5 de janeiro de 2012 às 21:22

Ahah, era bom, era

Anónimo Says:
5 de janeiro de 2012 às 21:52

A palavra final foi DEMAIS!

P.S.: aind não tive um tempinho para te ler.

:)

El Matador Says:
5 de janeiro de 2012 às 22:30

tás à vontade.

Marta Says:
7 de janeiro de 2012 às 01:28

pavões... rima e não ofende!

(gostei muito, muito)