Surge quase sempre de mansinho, pela madrugada, como quem não quer a coisa, insinuando-se pelos lençois como se fosse uma gripe de qualquer espécie. No entanto a temperatura não sobe. Depois, já entranhado no corpo adopta o comportamento do cancro e espalha-se em todas as direcções. Abate leve, levemente, como quem chama por mim...Ainda pensei que fosse droga ou alguma espécie de aguardente, mas nem o medronho me abate assim. Fui ver, não era nada, absolutamente nada, era o vazio de tudo e de todas as coisas. A ausência que incomoda. Zero, o número inventado pelos indianos. Cabrões dos indianos.
5 comentários:
22 de março de 2012 às 21:31
Oh! Não te deixes abater pelo 0.
Faz parte dos milhões.
:)
23 de março de 2012 às 11:03
Shiuuuu... não o tentes afugentar, que ele ainda mais se agarra a ti... Leva-o a tomar um copo e, quando ele estiver toldado, dá-lhe um coice e põe-no a rebolar para longe. ...a menos que entretanto te afeiçoes a ele...
23 de março de 2012 às 11:04
:)
Abraço presente!
26 de março de 2012 às 01:30
esse gajo anda a trair-te matador... desculpa que ponha as coisas nestes termos, mas a verdade é que eele tem ido comigo para cama.
26 de março de 2012 às 08:05
ahahahah
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