Romualdo estava sentado na ponte de embarque nº 17, a que dava acesso aos cargueiros cósmicos. Lá fora, cruzavam nos céus avermelhados de Remulak – A Grande, toda uma diversidade de naves intergalácticas. Tinha sido um mês complicado para a Federação. A crise havia instalado o pânico nas colónias e ninguém havia que, tivesse a capacidade de manter os colonos nos postos para que tinham sido destacados. De repente, um mundo inteiro voltava para casa. Romualdo não. Por seu lado estava feliz por partir. Farto que estava das confusões da Cidade, não via a altura de se mudar para outra parte, de preferência para uma Lua desértica qualquer. Pelos altifalantes quadrifónicos da estação chamaram o seu nome. A sua presença era exigida com urgência no controlo de passaportes. «Quanto mais perto mais longe» pensou, já um pouco angustiado.
7 comentários:
24 de maio de 2009 às 21:54
Tão perto, tão longe. Que aconteceu ao outro post?
24 de maio de 2009 às 22:19
No dia a seguir, não me fez sentido nenhum...
24 de maio de 2009 às 23:39
Imagino que não... rsrs
25 de maio de 2009 às 13:43
Estou com o Romualdo, lua desertica soa-me bem neste momento...
beijos
25 de maio de 2009 às 14:30
Pois...
25 de maio de 2009 às 16:54
El Matador,
Sabe tão bem partir ... para sitio nenhum ...
Bjs
25 de maio de 2009 às 19:27
Eu parto sempre para sítio nenhum todos os dias.
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