The piano has been drinkin'...
Levantou-se à rasca depois de mais uma noite perdida entre vielas escuras a cheirar a mijo, adolescentes bêbados, polícias brutos, atendimento do pior e música de péssima qualidade. A vida aqui já não é a mesma, pensou. Já não há a alegria ébria de outrora; tudo é forçado, de plástico, em copos minúsculos a arder. «Os problemas resolvem-se à chapada!» viu escrito numa parede, e esta era a frase que explicava todo um estado de espírito noctâmbulo. A bebida bebe-se depressa, sem tempo a perder, há que circular enquanto as pernas ainda andam. Correu para a casa de banho e vomitou os restos do enjoo da noite que, acabara não havia muito tempo. Agora as noites terminam não raramente, para alguns, no hospital; será isto um aviso para abrandar, fazer sinal com o pisca e encostar à berma? «Um dia ainda havemos de nos embebedar por osmose, ou por telepatia, sem sair de casa», o corpo descansava mais é um facto. O que o preocupava mesmo era a memória. A memória, meu Deus, estava cada vez mais... mais...mais o quê? Esqueceu-se do que ia a dizer.
Teria a festa acabado? Era bem provável; os restos apontavam cansaço, depressão e esquecimento. Estava na altura de pedir a conta.
...Not me
Levantou-se à rasca depois de mais uma noite perdida entre vielas escuras a cheirar a mijo, adolescentes bêbados, polícias brutos, atendimento do pior e música de péssima qualidade. A vida aqui já não é a mesma, pensou. Já não há a alegria ébria de outrora; tudo é forçado, de plástico, em copos minúsculos a arder. «Os problemas resolvem-se à chapada!» viu escrito numa parede, e esta era a frase que explicava todo um estado de espírito noctâmbulo. A bebida bebe-se depressa, sem tempo a perder, há que circular enquanto as pernas ainda andam. Correu para a casa de banho e vomitou os restos do enjoo da noite que, acabara não havia muito tempo. Agora as noites terminam não raramente, para alguns, no hospital; será isto um aviso para abrandar, fazer sinal com o pisca e encostar à berma? «Um dia ainda havemos de nos embebedar por osmose, ou por telepatia, sem sair de casa», o corpo descansava mais é um facto. O que o preocupava mesmo era a memória. A memória, meu Deus, estava cada vez mais... mais...mais o quê? Esqueceu-se do que ia a dizer.
Teria a festa acabado? Era bem provável; os restos apontavam cansaço, depressão e esquecimento. Estava na altura de pedir a conta.
...Not me
4 comentários:
8 de abril de 2010 às 22:45
Excesso de álcool ou Alzheimer!? Aponto mais para efeitos secundários da primeira. É a PDI!
Kisses
8 de abril de 2010 às 22:55
Pois é, eu também desconfio que sejam os efeitos secundários da primeira. A PDI é mais nos ossos.
16 de abril de 2010 às 12:46
Tenho que concordar com os dois... os efeitos da primeira sem dúvida... mas não tenhas dúvidas com com um "convite" de porta aberta como esse hábito, o amigo alemão se abeirará mais cedo que o "previsto"! É a loucura!!
Beijinho**
16 de abril de 2010 às 14:28
:)
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