- O que me diz disto doutor?
- É simples. Alucinação!
- Alucinação doutor? Mas estão ali milhares de pessoas...
- Alucinação colectiva meu caro, há muito que os anarcas andavam a prometer deitar LSD25 no depósito de água.
- Mas não será isso um pouco cruel doutor? Para além de perigoso. Podemos inclusive entendê-lo como um acto terrorista.
- Antes pelo contrário, antes pelo contrário; Podemos considerá-lo como um acto de libertação no que toca ao factor humano, como estudo sociológico é uma experiência assaz interessante e como manifesto político é quase perfeito.
- As pessoas no entanto não parecem estar de acordo consigo doutor, ajoelham-se e rezam, é o que as vemos ali fazer.
- É assim meu amigo, oferece-se uma experiência de libertação às pessoas e o que elas fazem? Renegam-na, cobrem-na de mantos escarlates, entoam cânticos tenebrosos e choram de tristeza pela sua eterna escravidão.
- Preferem o conforto da escuridão ao inebriante baloiçar da luz.
- Exacto, em termos aristotélicos poderíamos afirmar que têm aquilo que merecem.
- E o caso das crianças doutor? As crianças não embarcam assim sem mais nem menos em vãs filosofias.
- Ah! Isso é diferente. As crianças comeram daqueles cogumelos que ali vê, sabemos que produzem os mesmos efeitos.
- É simples. Alucinação!
- Alucinação doutor? Mas estão ali milhares de pessoas...
- Alucinação colectiva meu caro, há muito que os anarcas andavam a prometer deitar LSD25 no depósito de água.
- Mas não será isso um pouco cruel doutor? Para além de perigoso. Podemos inclusive entendê-lo como um acto terrorista.
- Antes pelo contrário, antes pelo contrário; Podemos considerá-lo como um acto de libertação no que toca ao factor humano, como estudo sociológico é uma experiência assaz interessante e como manifesto político é quase perfeito.
- As pessoas no entanto não parecem estar de acordo consigo doutor, ajoelham-se e rezam, é o que as vemos ali fazer.
- É assim meu amigo, oferece-se uma experiência de libertação às pessoas e o que elas fazem? Renegam-na, cobrem-na de mantos escarlates, entoam cânticos tenebrosos e choram de tristeza pela sua eterna escravidão.
- Preferem o conforto da escuridão ao inebriante baloiçar da luz.
- Exacto, em termos aristotélicos poderíamos afirmar que têm aquilo que merecem.
- E o caso das crianças doutor? As crianças não embarcam assim sem mais nem menos em vãs filosofias.
- Ah! Isso é diferente. As crianças comeram daqueles cogumelos que ali vê, sabemos que produzem os mesmos efeitos.
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