“They can see that he's just a fool
and he never gives the answer...”
O maluquinho em cima do monte é o senhor engenheiro. Sentou-se lá no topo e já não ouve ninguém. Fala sozinho em longas conversas consigo próprio, na lingua dos lordes, o inglês, que até poderia ser técnico, não fosse apenas básico.
- me like the beach! - Exclama, e desata numa daquelas gargalhadas irritantes que lhe são características, por serem isso mesmo, irritantes. Fica orgulhoso de si próprio; é que ele laika mesmo da bich, e agora já sabe dizê-lo em duas expressões, uma em português outra em estrangeiro. Está tão excitado que bate com a pá de plástico nos castelos de areia molhada e destroi-os. É uma criança, tão somente: faz birras e não gosta de ser contrariado.
Cá embaixo, passa-se mal com as diabruras do maluquinho, “and nobody seems to like him/they can't tell what he wants to do”.
Reclama-se muito, faz-se muito barulho, aponta-se muito o dedo ao maluquinho-tornado-criança-cruel-maluquinha-em-cima-do-monte. A criança, lá está, não gosta. E nisto, pega na proverbial pá de plástico e atira um montão de areia para os olhos das formigas. As formigas são toda aquela gente que ali existe apenas para seu entretenimento. Às vezes também gosta de as queimar através duma lupa, mas é mais areia para cima; gosta de vê-las em sufoco – é uma coisa que o diverte, brincar aos tinónis.
- I like the bitch – Diz ele. E é verdade, toda a gente sabe disso.
and he never gives the answer...”
O maluquinho em cima do monte é o senhor engenheiro. Sentou-se lá no topo e já não ouve ninguém. Fala sozinho em longas conversas consigo próprio, na lingua dos lordes, o inglês, que até poderia ser técnico, não fosse apenas básico.
- me like the beach! - Exclama, e desata numa daquelas gargalhadas irritantes que lhe são características, por serem isso mesmo, irritantes. Fica orgulhoso de si próprio; é que ele laika mesmo da bich, e agora já sabe dizê-lo em duas expressões, uma em português outra em estrangeiro. Está tão excitado que bate com a pá de plástico nos castelos de areia molhada e destroi-os. É uma criança, tão somente: faz birras e não gosta de ser contrariado.
Cá embaixo, passa-se mal com as diabruras do maluquinho, “and nobody seems to like him/they can't tell what he wants to do”.
Reclama-se muito, faz-se muito barulho, aponta-se muito o dedo ao maluquinho-tornado-criança-cruel-maluquinha-em-cima-do-monte. A criança, lá está, não gosta. E nisto, pega na proverbial pá de plástico e atira um montão de areia para os olhos das formigas. As formigas são toda aquela gente que ali existe apenas para seu entretenimento. Às vezes também gosta de as queimar através duma lupa, mas é mais areia para cima; gosta de vê-las em sufoco – é uma coisa que o diverte, brincar aos tinónis.
- I like the bitch – Diz ele. E é verdade, toda a gente sabe disso.
9 comentários:
9 de fevereiro de 2010 às 22:49
Olá!! Pá... 'me like to have a conversation with he... in the beach. me like the beach too'
Às vezes é assim... vá-se lá saber porquê, e ficam maluquinhos de todo...! Who knows?
Beijinho*
9 de fevereiro de 2010 às 23:03
Pois, that's isso
10 de fevereiro de 2010 às 09:45
Mim like the country side...Sempre há uns troncos para bater nas criancinhas mal educadas e demasiado mimadas...MAs também gosto da beach...Sempre se pode afogar as criancinhas no mar...hummm tuff choise :)
Excelente descrição de sua excelência o senhor engenheiro (que será ou não).
beijos
10 de fevereiro de 2010 às 10:09
Eu gosto é de boiar; ou como se diz em englês - boiei-te.
11 de fevereiro de 2010 às 14:27
Finalmente consegui que os artistas convidados me entregassem o resto para a compliação sobre o medo!
Mas um dia destes fisgo-te para uma participação, não em poema que já sei não gostas, mas uma short story! posso? Posso? diz que sim :)! Please!
beijos
11 de fevereiro de 2010 às 15:29
É possível, ehehe,...
11 de fevereiro de 2010 às 18:02
Estás a dar uma de dificil é?
Os artistas são muito manientos pá! Fogo!
Vou pedinchar na mesma!
beijos
12 de fevereiro de 2010 às 14:28
Life is a bitch and then you die! Magnífico conto, pequeno. Mesmo a propósito. E as formigas não têm outro remédio senão desenrascate mesmo. E o semanário Sol que está esgotate em everywhere, what a bitch!
12 de fevereiro de 2010 às 14:50
Hoje quando acordei, olhei pela janela e vi logo que não havia sol em parte nenhuma :)
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